20.4.09

Desespero

Falta tempo e sobra tanto!

12.4.09

Matéria bruta

As letras preenchem cada espaço em branco, do papel ou não, e são como as lágrimas, os sorrisos, os olhares mais simples. São apenas isso, formas de expressão. Essas palavras enchem o vazio que se faz presente em cada mísero espaço desse corpo quase sem vida, e cada frase é quase um consolo para essa alma de tantas dores, de batalhas perdidas.
Cada parágrafo é uma tentativa, muitas vezes fracassada, de me explicar em versos sem rima. Os textos tomam a forma da minha mente perturbada e é assim que eu tiro as minhas melhores fotografias. Sem imagens, mas que dizem muito.
Esse blog é apenas isso, retratos do que eu sou: matéria bruta.

7.4.09

Tpm

Sem vontade de coisa alguma, a não ser de tacar álcool na minha cara e acender um fósforo.
Como a vida me irrita, como eu me irrito. Como as coisas desmoronam facilmente e como eu assisto a tudo isso sentada, com vontade de me destruir. Mais uma vez, vocês venceram. E como todas as vezes, eu me odeio. Eu sou uma bosta, em todos os sentidos possíveis da palavra.

2.4.09

Talvez?

Talvez eu só esteja em uma fase boa, ou talvez eu esteja me importando com problemas maiores; talvez eu esteja querendo mudar, ou talvez eu tenha mesmo mudado um pouco; talvez eu queira que tudo dê certo dessa vez e esteja correndo atrás do futuro, por mais apavorante que possa parecer.
Talvez eu esteja um pouco assustada, ou talvez eu esteja vivendo um tênue equilíbrio vital; talvez eu seja mesmo normal, ou talvez esteja lendo biografias demais e querendo escrever a minha também. E ela precisa ter drama, ser drama, derramar drama.
Talvez eu seja mesmo uma dramática que vive presa em uma falsa realidade, ou talvez eu seja duas pessoas completamente diferentes. Talvez eu goste da minha melhor versão, mas a pior não quer ir embora, ela não vai embora. Nem talvez.