17.9.09

Repetitivo

Não, ninguém sabe o que é não poder fechar os olhos porque voltar a abri-los é quase um pesadelo; não poder deitar e dormir porque acordar cada manhã é desesperador demais; não poder descansar em paz porque a vida é quase imposta, à força, cruelmente. Não, ninguém sabe o que se sente, como se sente. Porquê se sente. Se eu ao menos pudesse entender, talvez eu conseguisse mudar. Ou talvez eu não queira mudar. Eu só queria mesmo ser tragada pela terra, e que ninguém pudesse sequer lembrar da minha existência.