17.7.09

Sobre a farsa do amor

O amor é. Ele apenas é, sem mais. Sem explicações, sem condições, sem motivo. Ele existe acima de tudo, bem disposto, desregrado. Ele existe e só.
O amor tudo aceita, tudo entende, tudo perdoa. O amor tudo sente e sente, para sempre. O amor não é egoista nem malcriado, é simplesmente sonhador. Sonha com beijos, com abraços, com uma casinha a dois. Sonha com o futuro, mesmo que o futuro seja o amanhã, literalmente.
O amor não se deixa levar, não se deixa arrastar ou afogar. Ele está sempre firme, sua bandeira no mastro, e na cabeça, ilusões. A meta do amor é uma só: felicidade. E chega a ser estúpido o quão bem se sente quando se ama. E chega a ser estúpido...
Porque o amor é exagerado, é pulsante, é ardente. É dor, muitas vezes é lágrima. Todas as vezes é lágrima. Todas as vezes eu choro, todas as vezes. E pra onde vai o amor que escorre pelo meu rosto?