3.3.08

Universo paralelo

Eu já nem me reconheço de tanto que quero ser outra. Por um instante eu páro e a vida pára comigo, como se um vento frio congelasse o tempo. Os corredores, os elevadores, já nada é familiar. E pouco a pouco eu vou me perdendo em outro universo. Já não respiro o mesmo ar que respirava, porque agora esse me intoxica; e por um breve momento, tão único e tão meu, tudo é diferente. E então a porta bate... Tudo menos eu.